quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ciência


Quando afirmamos coisas como: “as pessoas não mudam”, deixamos os cientistas loucos. Porque a mudança é literalmente a única constante da ciência.

Energia, matéria... estão em constante mudança, transformando-se, fundindo-se, crescendo, morrendo...

O modo como as pessoas tentam não mudar, é que não é natural. Como queremos que as coisas voltem em vez de aceitarmos. O modo como nos prendemos a velhas memórias em vez de criarmos novas. O modo como insistimos em acreditar, apesar de todas as provas contrárias, de que algo nessa vida é permanente.

A mudança é constante, como experimentamos a mudança depende de nós.

Pode parecer à morte, ou uma segunda chance.

Se relaxarmos os dedos, nos desapegar, irmos em frente... pode ser pura adrenalina.

Como se a cada momento tivéssemos uma nova chance, como se a cada momento pudéssemos nascer denovo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Pertencer


Nos últimos dias pensei muito sobre o que poderia estar me incomodando, era uma agonia estranha que me tomava o ar e um desejo extra de me proteger, mas não sabia bem porque ou de que deveria me proteger.

Sempre imaginei pessoas como seres livres, não como árvores possuindo raízes... sempre ouvi amigos, colegas e uma variedade imensa de pessoas, completamente diferentes entre sí se queixando de fatos, buscando coisas com uma sede imensa.

Vi pessoas fazendo o que eu mesma fiz, mudando uma vida toda, mudando de lugar e realizando mudanças pessoais, vi essas mesmas pessoas insatisfeitas também em diversos momentos.

Talvez o ser humano passe sua vida toda tentando (ao contrario do que eu acreditava) “pertencer”, pertencer a um lugar, a uma pessoa, ter algo para chamar de seu...

E eu que acreditava no meu mais puro egoísmo, acreditava que pertencer a mim bastava, me pego desejando pertencer a algo.

Quero as raízes que nunca desejei, quero uma casa, algo para chamar de meu.