quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A idiota.


Uma sequencia de coisas me trouxe a este momento, confesso que não esperava que fosse me sentir assim, porque são tão excludentes as coisas que eu quero...

Mas ontem minha noite terminou com uma observação de um grande amigo: "Rafaella, você foi muito idiota"! E porque eu compreendia aquilo demais, entendi o que ele quis dizer, era realmente só eu que acreditava que tudo terminaria bem.
Eu poderia falar de todas as vezes que ouvi coisas similares ou da discussão com o meu melhor amigo... mas a verdade é que o que eu desejava era completamente diferente do que minha razão gritava.

Estou aprendendo um monte de coisas, resgatando coisas que eu perdí, me resgatando também (coisas que eu achava quase impossíveis, rs).
Porque eu escolhi deixar a minha razão ganhar, reinvestir nos meus antigos sonhos que estão em alguma gaveta empoeirada.
E quero cuidar de mim, porque essa coisa toda de auto conhecimento e sobre entender pessoas apesar de prazeroso, pode ser cansativo.

O que doi é o processo, mas parece que as dores do crescimento não acabam nunca né?!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Acertos

Dizem que quando se descobre onde se errou a sensação é de grande alívio (por saber como exatamente se pode reparar)... no meu caso eu posso dizer que fiquei demasiado confusa!

Derrepente era se como eu tivesse disposto todos os móveis da minha casa no local errado e eu não soubesse mais onde eu me encaixava, eu não pertencia a aquele lugar e aquele lugar não me pertencia, mas eu sabia exatamente o que seria exigido de mim p consertar aquilo tudo, o complicado é que não se pode mudar ninguém para que se tenha a paz de espirito que se espera no mundinho que vc deseja com tanto afinco...

Porque ao contrário do que muita gente imaginava, eu não tinha aceitado imposição alguma, eu só tinha permanecido parada esperando certas mágoas passarem enquanto outras surgiam, não deixando claro que não aceitaria as mesmas novamente...

O engraçado disso tudo... é que hoje eu sei que eu peco pelo silêncio (pode parecer bobagem, mas acho q eu deveria ter explicado que eu e meu amor morremos aos poucos), mas hoje eu estou recuperando minha paz e estou rindo de como consegui desordenar minhas entranhas e de como estou conseguindo colocar td em ordem.

As coisas estão voltando ao seu lugar, parecendo mais palpaveis, parecendo ter sentido novamente.
Eu não perdi tudo, eu não enlouqueci, não perdi meus amigos e minha familia (na verdade eles tbm vão ler isso, rs).

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sorriam

As pessoas tem sobre você o poder que você dá a elas.

No dia do próprio nascimento, quando se corta o cordão umbilical, o individuo finalmente está só! Naquele exato momento seu coração bate por conta própria, seus pulmões inflam repletos de oxigênio! E para aquele organismo perfeito, a vida teve inicio e continuará porque seu corpo lutará para isso.

Mas sim, estamos sozinhos...

Apesar de sabermos que o ser humano é por natureza sociável, é sempre bom ter em mente que compartilhar nossos momentos e também a pessoa com quem compartilhar... tudo isso são escolhas!!!

O importante é fazer a melhor escolha possível!

Aquela que te será confortável quando necessário, que te arrancará sorrisos, te dira o que você precisa ouvir (não necessáriamente o que você quer), que estará perto quando você precisar e que você vai escolher estar perto quando for necessário a ele(a) também.

As pessoas tem sim sobre você o poder que você dá a elas, mas você ainda tem todo o poder do mundo sobre suas escolhas...

Sorriam...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Fidelidade


A fidelidade atualmente se encontra subestimada...

Ao se comprometer com alguem fazemos votos pessoais e morais de acatar decadas de fidelidade, pois a fidelidade é uma das condições do amor. Mas nos encontramos ameaçados pela infidelidade todo o tempo, já que bem ou mal, a natureza de seu objeto de desejo é mutável.

Não se pode prometer o amor incondicional e eterno, já qe não estamos no controle dos nossos próprios sentimentos sobre quanto tempo seremos capazes de nos ater a tais compromissos.

A eterna fidelidade nesse caso se liga a ideia de respeito aos seus ideais, a se omitir e subjulgar seus desejos... isso pode parecer completamente injusto e eu ei de concordar, até é!

Por isso afirmo que a fidelidade realmente não tem recebido o devido valor... pois se trata de concordar viver anos sob a ameaça de uma paixão, paixão esta que mudará seu foco, te suspenderá da realidade e talvez ela seja até desejada, e a fidelidade seria a negação do desejo.

O descompasso entre o ideal do amor e a realidade do desejo é incancelavel. Observando que o "eternamente juntos" permanece sob ameaça de uma paixão inesperada.

Hoje posso dizer que acredito em algo que ouvi anos atras de uma amiga, quando conversavamos e ela levantou um ponto interessantissimo quanto ao "eternamente juntos", é provavel que a paixão não seja a mesma, mas o que deverá permanecer é a noção de respeito de um pelo outro. É você respeitar a sí mesmo e o compromisso que firmou. Daí trata-se bem mais de cumplicidade e de se ater a seus valore do que qualquer coisa, e não há nada de facil nisso tudo.

A fidelidade é uma exigência do amor ideal. Claro que se pode observar como a infidelidade atinge cada pessoa dentro de um relacionamento, seja ela consentida ou não, frequentemente causando uma onda de sofrimento em quem foi traído. Já nos casos onde há traição de ambas as partes a paixão dá lugar a cumplicidade erótica, e não lhes resta nada além.

O verdadeiro amor é particularmente exigente, é uma forma de ascetismo, enquanto a libertinagem é uma forma de resignação. É como se sucumbissemos a nós mesmos.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Dano

Passamos pela vida como touros numa loja de cristais, uma pancada aqui, um estálo ali, provocando danos a nos mesmos e a outras pessoas.

O problema é tentar entender como controlar os danos que causamos ou os danos que nos causaram.

Ao que parece todos temos nossos danos, alguns de nós mais do que outros. Carregamos nossos danos conosco desde a infãncia e quando crescemos nos tornamos o melhor que podemos.

No final, todos nos causamos danos e no fim o necessário é pensar em reparar o que pudermos

Ira

Na vida aprendemos que existem sete pecados capitas.

Todos sabemos os mais importantes, orgulho, luxuria, gula.

Mas o pecado de que não ouvimos falar muito é a Ira, talvez porque pensamos que a Ira não oferece tanto perigo, que podemos controlar.

Talvez não estejamos dando a Ira credito suficiente, talvez ela seja bem mais perigosa do que imaginamos, afinal de contas, quando se fala de comportamento destrutivo, ela chegou nos 7 mais cotados.

Então o que faz da Ira diferente dos demais pecados capitais?

É bem simples na verdade...

Cometendo um pecado como inveja ou soberba, então estará apenas ferindo a si mesmo. Com luxuria e cobiça, você apenas afetará você e talvez mais uma ou duas pessoas.

Mas a Ira, a Ira é o pior.
A mãe de todos os pecados.

A Ira não apenas pode fazê-lo cruzar os limites, quando ela o faz, pode levar várias pessoas com você.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Traços



Sempre fui uma daquelas pessoas que sabe apreciar pequenos defeitos
, como traços que dariam uma caracteristica única ao individuo... um pouco de sarcasmo, algumas sardas, ou seja lá o que for.

Estranho é imaginar que não suportava bem os meus pequenos defeitos, sempre me vi tentando me encaixar num molde (ou sendo forçada a isso)
.

Bem, espero esse ano e todos os próximos, me olhar com os mesmos olhos que vejo os outros, relaxar um pouco... espero também poder (pelo menos por algumas horas todo o dia) me comprometer comigo, fazer o melhor por mim.


O caminho é esse, não é?!