quinta-feira, 29 de abril de 2010

Capricornio

Uma das coisas que instantaneamente me chamou a atenção em um dos meus melhores amigos foi o signo “capricornio” , foi aos poucos que comecei a ver semelhanças em nos dois, eu também como capricorniana, não conviví por muito tempo com pessoas do mesmo signo que eu.

Uma das coisas marcantes a respeito dessa historia de signos, foi uma fase que ouvi dele há mais de um ano atras: “quero escalar montanhas”...

Não posso dizer partilhar do desejo de aventura que se encontra nessa frase... mas logo me veio a mente os “carneiros”, a imagem várias vezes descrita quando se fala de capricornio, um carneiro escalando uma montanha e a única coisa que me veio a mente foi: “deve ser solitário”...

Apartir daí pude imaginar, que o carneiro em mim não se interessava na conquista da montanha, mas em olhar além, lá do alto, descer a montanha e caminhar um pouco mais, e quem sabe fazer o mesmo na montanha mais além... a idéia seria conhecer e não conquistar.

Provável que eu também tenha muito da teimosia quase arrogante do capricorniano...

Não ser necessário explicar muito cada pequena coisa pelo desgaste que pode causar se isso se provar inutil, a capacidade única de se manter em silencio por um longo tempo durante uma conversa e a capacidade de analisar cada pequena coisa...

Essa provavel seja a parte da teimosia arrogante... analisamos e basicamente temos a convicção da exatidão de nossas análises, tanto que não se vê com frequência um capricorniano batendo boca para provar sua opinião, as discussões sempre terminam quando desistimos de provar qualquer coisa mas ainda preservamos nossa opinião (a não ser que haja um argumento muito forte).

Novamente me lembrei então dos carneiros, batendo a cabeça contra a cabeça de outros carneiros... daí pensei: “preservar”.

Provavel que muitos de nós passemos grande parte do tempo batendo as cabeças por ai, como um senso gritante de preservação!!! Manter seguro o espaço, a individualidade, a familia, as ideias... porque além de cada uma dessas coisas que já citei, somos individualistas.

Mas uma das coisas mais belas nisso tudo é saber que a maior parte do tempo sabemos o que preservar, existe o senso do que é realmente importante e o apego ao que nos é caro é uma das coisas mais fortes nisso tudo, não se tratam somente de ideias ou de preservarmos a nos mesmos, mas provavelmente de saber que tudo vale a pena pelo que nos move.

Não é só subir a montanha, é olhar além... cuidar e preservar.


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